15 de dezembro de 2009

IMONODEFICIÊNCIAS


Os defeitos em um ou mais componentes do sistema imune podem levar a doenças graves e freqüentemente fatais, que são chamadas IMUNODEFICIÊNCIAS.
As imunodeficiências podem ser primárias ou congênitas quando resultam de defeitos genéticos que muitas vezes surgem na fase lactante ou infantil, mas outras vezes podem ser detectadas somente na vida mais tardia. Elas também podem ser classificadas como secundárias ou adquiridas quando se desenvolvem como conseqüência da desnutrição, do câncer disseminado, do tratamento com drogas imunossupressoras, ou quando o sistema imune é o alvo de infecções, mais notavelmente pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente etiológico da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
A principal conseqüência das imunodeficiências é o aumento da suscetibilidade às infecções e a certos tipos de cânceres. De fato a natureza da infecção ou a instalação e progressão de tumores em um paciente em particular depende em grande parte do componente do sistema imune que está defeituoso.
Na maioria dos casos as imunodeficiências congênitas podem resultar de defeitos da maturação ou da ativação dos linfócitos ou de defeitos dos mecanismos efetores da imunidade inata e adquirida.
As imunodeficiências adquiridas dizem respeito a fatores externos que exercem efeitos deletérios no sistema imune. No caso do vírus HIV os prejuízos são grandes porque o alvo é o linfócito T CD4+ que, uma vez infectado, pode ser destruído à medida que novas partículas virais surgem no seu citoplasma, rompendo a membrana celular.

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