25 de outubro de 2009

Sistema Imune

O SISTEMA IMUNE é uma organização complexa e integrada de macromoléculas (anticorpos, proteínas do sistema de complemento, citocinas) e células (macrófagos, neutrófilos, linfócitos B e T). Ele é um produto de determinantes ou fatores genéticos e ambientais, sendo fundamental para a sobrevivência dos seres.


Anticorpos são a defesa primária contra patógenos extra-celulares e eles funcionam de três maneiras principais:

Neutralização
Ao se ligarem com o patógeno ou à substância estranha os anticorpos podem bloquear a associação do patógeno com seus alvos. Por exemplo, anticorpos contra toxinas bacterianas podem impeder a ligação da toxina às células hospedeiras próximas ao tornar a toxina inócua. Similarmente, anticorpos que se ligam a patógenos virais ou bacterianos podem impeder a ligação do patógeno ao seu alvo nas proximidades impedindo a infecção ou colonização.

Fagocitose
O anticorpo ao se ligar ao patógeno ou à substãncia estranha pode fagocitar o material e facilitar sua captação e destruição pelas células fagocíticas. A região Fc do anticorpo interage com os receptores Fc nas células fagocíticas tornando o patógeno mais facilmente fagocitável.

Ativação do complemento
A ativação do complemento pelo anticorpo pode levar à lise de certas bactérias e virus. Além disso, alguns componentes da cascata do complemento patógenos e facilita sua captação via receptores do complemento nas células fagocíticas.

As células que atuam na defesa imunológica são os leucócitos, também conhecidos como “glóbulos brancos”. A primeira fase dessa defesa natural é a “indução”. Através dela, as células conhecidas como “macrófagos”, ingerem ou englobam o antígeno (substância que atua na formação de anticorpos) e criam subprodutos originados de precursores na medula óssea. Esses subprodutos são apresentados aos linfócitos, que são outra categoria de glóbulos brancos.

Os linfócitos se dividem em dois tipos. Os linfócitos timo-dependentes, representados pela letra “T”, sofrem diferenciações na glândula timo. Os do outro tipo são os linfócitos bursa-dependentes, que nas aves são diferenciadas num órgão conhecido como “bursa de Fabricius”, para o qual ainda não foi descoberto um correspondente no ser humano

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